Começando a aprender o japonês
No Japão, existem 3 sistemas de escrita que são usados simultaneamente:
O hiragana, é usado para as palavras naturais da língua japonesa, também são usados como “partículas” em frases, como pronomes ou então como complementos à verbos, indicando tempo e etc. Já o katakana é usado para palavras de origem estrangeira, lugares e nomes estrangeiros. Normalmente em um texto, também utiliza-se esses alfabetos para dar destaque a uma palavra ou frase.
O outro é chamado de kanji. E eu considero como a maior dificuldade do aprendizado do japonês. Imagine uma língua com milhares de palavras... Até aí tudo bem, o português é assim, temos milhares de palavras são formadas por algumas dezenas de sílabas... E se ao invés de sílabas fosse usado um símbolo diferente para cada uma dessas milhares de palavras?
O kanji não é um alfabeto silábico como hiragana ou katakana, e sim ideográfico, cada kanji representa uma idéia ou conceito. Existe um conjunto básico de kanjis chamado Jouyou Kanji, que são os 1945 mais frequentes e que seriam de conhecimento indispensável.
Os kanjis foram inseridos no japão através dos chineses, e por sua própria origem chinesa, os kanjis podem ser lidos de duas formas diferentes: a leitura on-yomi, que é a chinesa e nos dicionários aparece como letras maiúsculas e a leitura kun-yomi, que seria a japonesa q aparece como letras minúsculas.
Para finalizar temos o romaji, que é a representação de palavras japonesas no alfabeto ocidental. Por exemplo, Brasil em japonês seria ブラジル, em romaji seria burajiru.
Nas próximas licões vamos ver mais sobre cada um deles, começando pelos hiragana e katakana básicos.
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